Sinopse: Nos anos 60, no Mississippi, Skeeter é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark, a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões.
Baseado no livro A Resposta, publicado no Brasil pela editora Bertrand Brasil, o filme narra a produção de uma obra pelo ponto de vista das empregadas domésticas do anos 60. “Histórias Cruzadas” mostra o cotidiano das mulheres negras na década de 1960 em uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde a desigualdade é nítida e até mesmo perturbadora, especialmente em razão da cor de pele.
Narrado por Aibileen, personagem principal da trama, o filme conta a história das empregadas domésticas chamadas “de cor”. Tudo começa quando Skeeter, uma jovem da elite branca com o sonho de ser escritora, interessa-se pela situação degradante dessas mulheres.
Skeeter não se enquadra aos padrões machistas da época, falta-lhe o interesse de casar e ser dona de casa, o que era algo estritamente fadado e esperado das mulheres brancas da época. Suas pretensões envolviam estudo e trabalho, atividades restritas aos homens.
Incomodada com o tratamento insignificante e por vezes ofensivo das patroas, Skeeter vai à procura de Aibileen para retratar a vivência das empregadas domésticas. Esta se sente amedrontada, mas acaba concedendo as entrevistas que deram início ao polêmico livro “The Help”, contendo dezenas de depoimentos de tais mulheres e seus sofrimentos.
Dentre suas tarefas estavam limpar a casa, fazer comida e cuidar dos filhos das famílias brancas. Eram consideradas objetos, facilmente substituíveis, como se não tivessem sentimentos ou vontades, indignas de respeito e nem mesmo de atenção. Alguns até mesmo as consideravam outra espécie, com doenças diferentes, o que levou à criação de uma norma na qual deveriam ter banheiros separados, fora da casa.
Tudo era separado em função da cor, Minny, uma das empregadas negras, ao ensinar sua jovem filha que teve de largar os estudos para seguir os mesmos caminhos da mãe, explica que nem mesmo os talheres dos brancos podiam ser tocados pelos negros. As igrejas, as escolas, os bairros, sempre divididos, pelo costume e pela própria lei.
Verdadeiras atrocidades foram cometidas com os afrodescendentes ao longo da história, o filme retrata apenas uma pequena parte do que aconteceu na década de 1960, época de luta pelos direitos civis na América.
Antes da instituição realizada por Martin Luther King, a segregação racial, principalmente no Mississipi – estado onde a escravidão foi grande fonte de comércio, e no qual preconceito racial estava enraizado na cultura dos habitantes locais – era extremamente forte. Martin Luther King lutava para o fim da segregação racial na América assim como Nelson Mandela lutava pelo fim do apartheid na África.
Pode-se observar o direito fundamental em questão sendo violado. Atingido pelo racismo e pelo machismo, o direito de igualdade ainda se encontra fragilizado, apesar do respaldo que a lei positiva lhe confere.
Assim, pretende-se também apontar algumas falhas da garantia constitucional de um direito tão essencial à convivência humana, que quando não respeitado ofende a incontáveis outros direitos e princípios.
Baseado no livro A Resposta, publicado no Brasil pela editora Bertrand Brasil, o filme narra a produção de uma obra pelo ponto de vista das empregadas domésticas do anos 60. “Histórias Cruzadas” mostra o cotidiano das mulheres negras na década de 1960 em uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde a desigualdade é nítida e até mesmo perturbadora, especialmente em razão da cor de pele.
Narrado por Aibileen, personagem principal da trama, o filme conta a história das empregadas domésticas chamadas “de cor”. Tudo começa quando Skeeter, uma jovem da elite branca com o sonho de ser escritora, interessa-se pela situação degradante dessas mulheres.
Skeeter não se enquadra aos padrões machistas da época, falta-lhe o interesse de casar e ser dona de casa, o que era algo estritamente fadado e esperado das mulheres brancas da época. Suas pretensões envolviam estudo e trabalho, atividades restritas aos homens.
Incomodada com o tratamento insignificante e por vezes ofensivo das patroas, Skeeter vai à procura de Aibileen para retratar a vivência das empregadas domésticas. Esta se sente amedrontada, mas acaba concedendo as entrevistas que deram início ao polêmico livro “The Help”, contendo dezenas de depoimentos de tais mulheres e seus sofrimentos.
Dentre suas tarefas estavam limpar a casa, fazer comida e cuidar dos filhos das famílias brancas. Eram consideradas objetos, facilmente substituíveis, como se não tivessem sentimentos ou vontades, indignas de respeito e nem mesmo de atenção. Alguns até mesmo as consideravam outra espécie, com doenças diferentes, o que levou à criação de uma norma na qual deveriam ter banheiros separados, fora da casa.
Tudo era separado em função da cor, Minny, uma das empregadas negras, ao ensinar sua jovem filha que teve de largar os estudos para seguir os mesmos caminhos da mãe, explica que nem mesmo os talheres dos brancos podiam ser tocados pelos negros. As igrejas, as escolas, os bairros, sempre divididos, pelo costume e pela própria lei.
Verdadeiras atrocidades foram cometidas com os afrodescendentes ao longo da história, o filme retrata apenas uma pequena parte do que aconteceu na década de 1960, época de luta pelos direitos civis na América.
Antes da instituição realizada por Martin Luther King, a segregação racial, principalmente no Mississipi – estado onde a escravidão foi grande fonte de comércio, e no qual preconceito racial estava enraizado na cultura dos habitantes locais – era extremamente forte. Martin Luther King lutava para o fim da segregação racial na América assim como Nelson Mandela lutava pelo fim do apartheid na África.
Pode-se observar o direito fundamental em questão sendo violado. Atingido pelo racismo e pelo machismo, o direito de igualdade ainda se encontra fragilizado, apesar do respaldo que a lei positiva lhe confere.
Assim, pretende-se também apontar algumas falhas da garantia constitucional de um direito tão essencial à convivência humana, que quando não respeitado ofende a incontáveis outros direitos e princípios.
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